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Orientação Profissional e Teste Vocacional são a mesma coisa?

  • Foto do escritor: Sayonara Gomes Barbosa
    Sayonara Gomes Barbosa
  • 30 de out.
  • 2 min de leitura

Os chamados “testes vocacionais” têm suas raízes no início do século XX, e tinham como objetivo ajudar os jovens a descobrirem suas habilidades, interesses e aptidões para escolherem uma profissão adequada. Este modelo de atuação, centrado no resultado dos testes psicológicos, serviu como base para o desenvolvimento inicial da Orientação Profissional e de Carreira (OPC). Os resultados dos testes de interesses eram utilizados de forma diagnóstica, ligando-os diretamente a ocupações específicas. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, observou-se um importante redirecionamento da área, uma guinada na forma de pensar e fazer a OPC.


Surge então um novo paradigma, promovido pelas mudanças nas concepções de carreira e na forma com que as pessoas passaram a se relacionar com seu trabalho. Nesse novo cenário, a orientação profissional passa a ser um modelo centrado no processo. A avaliação psicológica, no contexto da OPC, não tem o objetivo de diagnosticar, mas sim gerar conteúdo para reflexão e discussão, a fim de promover autoconhecimento, de modo que o orientador constrói a sua intervenção junto ao cliente.


Nesse sentido, a atuação do orientador profissional é amparada por um amplo processo de coleta de informações sobre o orientando, sua carreira, sua história de vida, suas escolhas, seus recursos psicológicos e seus entornos sociais. O orientador precisa conhecer o avaliando para discutir atividades e promover reflexões, e para construir sua intervenção junto ao mesmo.


Atualmente, há diversos sites que oferecem “testes vocacionais” gratuitos na internet, mas que não são ferramentas confiáveis. Os instrumentos utilizados em processos de orientação profissional, como os testes ou inventários de interesse ou de personalidade, tem reconhecimento científico por terem passado por todas as etapas de pesquisa, validação e padronização para serem considerados como testes psicológicos (que tem circulação restrita e são de uso restrito aos psicólogos). Portanto, em síntese, a orientação profissional e de carreira é um processo amplo e complexo, e os testes são apenas parte deste processo.




Referência

Ambiel, R. A. (2016). Avaliação psicológica em processos de orientação profissional e de carreira.


 
 

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